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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Relatório diz que Trauma atendeu 100 pacientes a mais após demissões

Os primeiros números a respeito da gerência da Cruz Vermelha no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, são alentadores. Claro que carecem de contestação porque foram feitos por quem, de fato, precisa mostrar resultados.

Mas, até agora, o principal dado comprovador de que a coisa sinalizou para uma melhora foi a ausência do Trauma nas manchetes negativas. O Trauma saiu da pauta oposicionista.

A oposição se limitou a criticar as demissões e a acusar a entidade de ser uma farsa.

Quanto ao objetivo principal de melhorar o atendimento do Trauma, silêncio total.

Os dados revelam pontos que chamam a atenção. A taxa de reoperação dos pacientes caiu pra 0%, ou seja, ninguém teve que fazer voltar à cama de cirurgia por causa de uma cirurgia mal feita. Impressiona também a queda na “taxa de mortalidade”. Dos 458 cirurgias realizadas em julho, apenas duas não conseguiram evitar a morte dos pacientes.

A reclamação principal de falta de atendimento e superlotação também foi atacada. Segundo o relatório, foram feitos 100 atendimentos a mais, mesmo após as demissões, do que no mês anterior à chegada da Cruz Vermelha. E foram abertas 161 vagas com transferências de pacientes que já não deveria estar no Trauma.

Ou seja, a Cruz Vermelha ainda tem muito o que fazer pra atingir os índices que prometeu. Mas até agora tem carregado a cruz do Trauma pelo caminho certo.

Luís Tôrres

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