Os primeiros números a respeito da gerência da Cruz Vermelha no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, são alentadores. Claro que carecem de contestação porque foram feitos por quem, de fato, precisa mostrar resultados.
Mas, até agora, o principal dado comprovador de que a coisa sinalizou para uma melhora foi a ausência do Trauma nas manchetes negativas. O Trauma saiu da pauta oposicionista.
A oposição se limitou a criticar as demissões e a acusar a entidade de ser uma farsa.
Quanto ao objetivo principal de melhorar o atendimento do Trauma, silêncio total.
Os dados revelam pontos que chamam a atenção. A taxa de reoperação dos pacientes caiu pra 0%, ou seja, ninguém teve que fazer voltar à cama de cirurgia por causa de uma cirurgia mal feita. Impressiona também a queda na “taxa de mortalidade”. Dos 458 cirurgias realizadas em julho, apenas duas não conseguiram evitar a morte dos pacientes.
A reclamação principal de falta de atendimento e superlotação também foi atacada. Segundo o relatório, foram feitos 100 atendimentos a mais, mesmo após as demissões, do que no mês anterior à chegada da Cruz Vermelha. E foram abertas 161 vagas com transferências de pacientes que já não deveria estar no Trauma.
Ou seja, a Cruz Vermelha ainda tem muito o que fazer pra atingir os índices que prometeu. Mas até agora tem carregado a cruz do Trauma pelo caminho certo.
Luís Tôrres
Nenhum comentário:
Postar um comentário