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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Mais um prefeito do PMDB ‘larga’ Maranhão e adere ao projeto de RC


O prefeito de Taperoá, Jurandi Gouveia Farias (PMDB), anunciou nesta quarta-feira (10) adesão ao projeto político ao governador Ricardo Coutinho (PSB).  O gestor peemedebista se reuniu com o governador socialista na Granja Santana e disse que tomou a sua decisão após ouvir a sua base de apoio no município.
Com a nova adesão, já são 39 o número de prefeitos que haviam votado no candidato do PMDB e passam a integrar a base aliada de Ricardo Coutinho. Eleitor de José Maranhão em 2010, o prefeito Jurandi Gouveia afirmou que a sua decisão contou com total apoio dos seus aliados e da população de Taperoá.
“A população de Taperoá está satisfeita com os investimentos realizados pelo Governo do Estado, como o acesso ao nosso município e a entrega do Hospital Regional. Estamos determinados a trabalhar juntos com o governador em beneficio de Taperoá e de toda a Paraíba”, destacou.
O prefeito Jurandi Gouveia destacou que Ricardo tem trabalhado muito por Taperoá, sem olhar a cor partidária e priorizando os interesses da população. “Mesmo sendo do PMDB, o governador Ricardo Coutinho nunca desprestigiou o nosso município que, com mais de 16 mil habitantes, tem muitas carências em relação ao acesso a água e na educação”, disse.
O governador Ricardo Coutinho agradeceu ao apoio do prefeito peemedebista e disse que ele representa uma liderança jovem que tem muito a contribuir para o desafio de desenvolver o Estado a partir dos municípios.

“Eu e Cássio rimos de quem acha que nossa aliança pode acabar”, revela governador


É com este rosto de riso que o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) encaram os opositores que querem desbaratar a aliança entre os dois. Eles no entanto, afirmam e reafirmam, a cada nova entrevista, que a relação política está mais forte do que nunca.
"Existe, sim, uma torcida muito grande para que nossa aliança imploda. Eu e Cássio damos boas risadas disso, e consideramos declarações sem importância. Temos muito o que fazer na Paraíba, e meu foco é a administração do estado", disse o governador.
Ricardo Coutinho afirmou que a união entre eles é positiva para ambos, e é esta característica de reciprocidade que a mantém ativa e segura como é.
"Temos uma aliança que é boa tanto para o governo quanto para o senador. Se fosse diferente, se apenas um dos dois fosse beneficiado, esta seria uma aliança fadada ao fracasso, que não teria sobrevivido", comentou Ricardo.
O governador desdenhou das declarações do PSDB nacional, que afirmou que quer candidaturas próprias em todos os estados em 2014.
"Olha, todo mundo quer ter candidatura própria. No entanto, o PSDB não conseguirá isso, não vai alcançar esta expectativa. A aliança que temos é forte e prevalece em 2014", concluiu Ricardo.
Por João Thiago
Paraíba Já

Bonito o Feito, Independente de Palanque: Bancada paraibana no Senado se une e assegura mais recursos do FPE para o Estado



O plenário do Senado aprovou, na noite desta quarta-feira (10), o substitutivo do senador Walter Pinheiro (PT-BA) que regulamenta o cálculo, a entrega e o controle das liberações dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Assim, segundo o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), a Paraíba ganha 0,05% a mais desses recursos.

Cássio destacou, através de sua assessoria, que e união da bancada paraibana no Senado, que conta além dele, com Vital do Rego (PMDB) e Cícero Lucena (PSDB), garantiu um resultado favorável para o Estado, que segundo o Tesouro Nacional, recebeu R$ 2,3 bilhões do FPE.

Durante as discussões do substitutivo, o senador Cássio pediu desculpas pela elevação do tom de voz, mas conclamou seus colegas a usarem o bom senso e não aprovarem a emenda 17 apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que destinaria menos recursos para o estado paraibano e foi rejeitada por 38 votos a 29.
Veja no vídeo abaixo o pronunciamento do senador Cássio em defesa dos interesses da Paraíba.















“Não podemos aprovar uma medida que retire um centavo sequer da Paraíba, que ocupa a 24ª posição entre os estados que recebem o Fundo de Participação dos Estados (FPE)”, disse o tucano. Governador por duas vezes, Cássio lembrou que em suas duas passagens pelo cargo, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) representava praticamente a metade das receitas estaduais.

“Provavelmente em estados como Paraná e São Paulo, essas receitas não chegam a 2% da participação. Portanto, não faz sentido, não tem lógica nenhuma qualquer tentativa de mudança desses parâmetros diante de uma visão de brasilidade. Neste instante, estamos discutindo uma proposta de unificação de alíquotas de ICMS que é absolutamente inaceitável e colocaria uma pedra em qualquer processo de desenvolvimento da nossa região”, enfatizou Cássio.

Saiba mais

O FPE, por determinação constitucional, transfere aos estados 21,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Em 2010, esses recursos somaram R$ 39 bilhões, o equivalente a 1,1% do PIB. O objetivo é equalizar a capacidade financeira dos que têm menor capacidade de arrecadar impostos e as regiões mais desenvolvidas do país.

O senador Cássio Cunha Lima relembrou a época da Assembleia Nacional Constituinte, em 1987, quando o grande debate era a busca de um país mais equilibrado e preservando instrumentos para adquirir uma “talvez utópica igualdade”. Ele apontou os fundos de participação dos estados e municípios como instrumentos criados para tentar diminuir as disparidades regionais.

Durante a sessão desta quarta-feira, Cássio ressaltou que o Senado não compreende o País com a multiplicidade de realidades econômicas e sociais que possui. “O Senado se distancia daquilo que está preconizado na nossa Constituição como uma cláusula pétrea que é a busca incessante pelo fim das desigualdades e disparidades regionais”, argumentou.