O ex-senador Efraim Morais, presidente do DEM na Paraíba, foi incisivo nesta terça-feira (2) ao comentar a manutenção da aliança entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) para as eleições do próximo ano. “Não sou mãe Diná para ter adivinhações, prefiro confiar na palavra de Cássio”, enfatizou o ex-parlamentar.
Efraim destacou que o rompimento entre Ricardo e Cássio só interessa a oposição. Ele disse que vai trabalhar para que seja repetida no próximo ano a mesma aliança firmada em 2006, além de PSB e PSDB, reuniu no mesmo palanque outras legendas, como DEM, PDT e PV, por exemplo.
As declarações de Efraim Morais foram dadas à TV Master.
Paraíba Já
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Dilma e os governadores do Nordeste: agora são eles que já não ouvem o que ela tem pra dizer
Quando participa de evento fora do Brasil, Dilma Roussef (PT) precisa de um intérprete tanto pra ouvir quanto pra falar. Mas a campanha de 2014, antecipada pelo próprio PT, exige que a presidente recorra a um tradutor também no Brasil. Especialmente se a viagem for ao Nordeste, onde a presidente petista esteve hoje participando de encontro com os governadores nordestinos. Quem acompanhou de perto percebeu que nem Dilma nem o governo federal falam a mesma língua dos chefes nordestinos do Executivo.
E olhe que ela se esforçou. Anunciou um pacote que inclui R$ 9 bilhões para ações de combate à seca, entre outros. Mas não se fez entender. Não por sua culpa. Mas é que alguns governadores já não a entendiam ou não queriam entendê-la.
Encabeçada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que está de olho na faixa que Dilma, invisivelmente, carrega no ombro, amarrando-lhe a cintura, a torre de babel entre Nordeste e governo federal confirmou que numa campanha não existem apenas uma linguagem, mas várias. Em especial, duas: a da situação e a da oposição.
Campos cobrou menos burocracia no repasse dos recursos e pediu também desoneração para as companhias de abastecimento de água na região. Pedidos que sabia difíceis para a presidente dar resposta na lata.
Ao final do encontro, um elogio vago ali, outro aculá. E a certeza por parte de Dilma de como é bom quando os líderes de uma região cumprem o papel de dourar os anúncios do governo. O ruim é quando ignoram ou apenas minimizam. Como fez Campos e seus seguidores mais fieis, entre eles Ricardo Coutinho, nesta terça. Todos dispostos a falar outra língua.
Luís Tôrres
Imprensa nacional usa ´tuitada´ de Cássio sobre seca vira como referência de crítica a Dilma
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) chegou muito perto de ser o líder do PSDB, maior partido de oposição no Brasil na atualidade, no Senado Federal. Nem por isso deixou de exercitar suas inspirações oposicionistas. Recentemente, subiu à tribuna e cobrou diretamente da presidente Dilma ações efetivas para o combate à seca no Nordeste, em especial na Paraíba.
Nesta terça, teve um de seus comentários no Twitter, onde possui mais de 80 mil seguidores, usado como referência pelo colunista Josias de Souza, do portal UOL, de crítica a presidente petista durante comentário que fez sobre o encontro da petista com governadores do Nordeste, em Fortaleza. “Até quando o governo federal ficará indiferente a isso?”, questionou Cássio, postando a foto acima, reproduzida pelo colunista em seu blog.
O registro revela que o senador paraibano faria estrago na liderança do PSDB. Estrago esse que Aécio Neves (PSDB-MG), presidenciável tucano, tanto precisa.
Luís Tôrres
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