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sexta-feira, 15 de março de 2013

Carlos Dunga toma posse na AL e diz que chega como aliado do governo

A Mesa da Assembleia Legislativa da Paraíba empossou na manhã desta sexta-feira (15) o deputado estadual Carlos Marques Dunga (PTB). Ele foi empossado como titular do mandato em razão de recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral que determinou ao TRE-PB a retotalização de votos do candidato Osvaldo Venâncio Filho,  da coligação PSL/PR, nas eleições de 2010.

A retotalização, que foi oficializada na última segunda-feira n(11), e oficializada nessa quinat (14) pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, alterou o quadro dos 36 deputados estaduais da Assembleia Legislativa, garantindo a Dunga sua inclusão entre os eleitos e ao mesmo tempo, excluindo o nome de Genival Matias (PT do B ).

Em entrevista, Carlos Dunga lamentou a morosidade da justiça eleitoral em julgar o processo que reconheceu a sua vitória, mas observou que não tem tempo mais a perder. Acrescentou que irá se somar à luta da Assembleia Legislativa, que desde o ano passado vem  cobrando ações aos governos estadual e federal em relação ao problema da seca, que assola o Estado. "Irei lutar por aqueles que estão sofrendo com a seca. A Assembleia Legislativa tem sindo a única instituição que  tem lutado pelo homem do campo da Paraíba que está enfrentando a mais grave seca dos últimos 50 anos"

Sobre sua relação com o governo do Estado, Carlos Dunga disse que sua coligação PP/PTB foi oposição, mas ele esteve ao lado do governador Ricardo Coutinho, engajado e pedindo votos. Anunciou que irá solicitar uma audiência com governador. "Irei dizer a ele que voltei com a mesma força que tinha no passado e quero me somar ao que querem ajuda a Paraíba. Se tiver a receptividade de Sua Excelência  aos pedidos de  socorro em favor do homem do campo estarei ao lado dele, caso contrário, irei ficar na Assembleia denunciando quando for preciso e votando com o governo quando for conveniente", avisou Carlos Dunga..


Fonte: PBHOJE

Coma de Dominguinhos é irreversível, diz jornal




 


O coma do músico Dominguinhos, hospitalizado desde dezembro de 2012, é irreversível, segundo informações do Blog Play do jornal "Diário de Pernambuco" divulgadas na madrugada desta sexta-feira (15). 

De acordo com o blog, assinado pela jornalista Carolina Santos, a família já havia sido informada de que o estado de saúde do sanfoneiro era irreversível. Apenas agora, no entanto, o filho do cantor, Mauro da Silva Moraes, decidiu divulgar essa informação em respeito aos fãs. 

“Quando meu pai ainda estava internado no Recife, um médico disse que ele não ia mais acordar. Não acreditei, outros médicos disseram que ele poderia sair do coma. Ele abria os olhos e ficava todo mundo esperançoso”, teria dito Mauro ao site. "No mês passado, o médico dele no Sírio-Libanês falou que o coma não tinha mais volta. Eu perguntei se ele ia acordar e ele me disse que não, que o quadro do meu pai estava caminhando para um coma vegetativo". 

Em fevereiro, Mauro disse em entrevista ao UOL que Dominguinhos "está em um sono profundo só dele". De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, a posição oficial sobre o estado de saúde do músico é a mesma divulgada no boletim médico do dia 14 de janeiro, transcrito abaixo. 

O Sr José Domingos de Moraes (Dominguinhos), permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. 

O paciente responde de forma satisfatória ao tratamento médico e apresenta melhora no padrão hemodinâmico e respiratório. 

Entenda o quadro de saúde

Dominguinhos deu entrada no hospital Hospital Santa Joana, em Recife, no dia 17 de dezembro, com arritmia cardíaca e infecção respiratória. No dia 22 daquele mês, o músico precisou passar por uma cirurgia para a colocação de um marca-passo cardíaco temporário por conta da arritmia. 

Neste período, o cantor foi submetido a uma traqueostomia e hemodiálise. Dominguinhos ficou sem sedação e, mesmo assim, não se comunicava com a família e médicos. No dia 8 de janeiro, ele sofreu uma parada cardíaca no hospital, que foi revertida.

A pedidos dos familiares, no dia 13 de janeiro, Dominguinhos foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Segundo o último boletim médico divulgado no dia 14 do mesmo mês, o músico respondia de forma satisfatória ao tratamento médico e apresentava melhora no padrão hemodinâmico e respiratório.

Dominguinhos continua com o marca-passo temporário e tomando medicações para controlar a arritmia. 

Câncer 

Diagnosticado com câncer de pulmão há seis anos, Dominguinhos sofreu um princípio de infarto no início de 2011, quando foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.  Ele foi submetido a um cateterismo e a uma angioplastia. Por conta de seu estado de saúde, cancelou dois shows no final de 2011.



Fonte: BOL

RJ e ES vão ao STF tentar derrubar nova divisão de royalties do petróleo



Os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do Espírito Santo, Renato Casagrande, entraram com Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) na manhã desta sexta-feira (15) no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a nova redistribuição dos royalties do petróleo.

As duas ações foram protocoladas no mesmo dia em que a Lei dos Royalties do Petróleo foi publicada no "Diário Oficial da União". A presidente Dilma Rousseff recebeu na quinta-feira o projeto enviado pelo Congresso após as alterações feitas pelos parlamentares, com derrubada dos 142 vetos presidenciais ao texto, e promulgou a lei, que retira recursos de estados produtores e amplia o de não produtores tanto para os contratos em vigor quanto para as futuras licitações.

A ação do Espírito Santo foi distribuída por sorteio para a ministra Cármen Lúcia. Ainda não há definição sobre qual ministro assumirá a relatoria da ação do Rio. Luiz Fux já é relator de três mandados de segurança que questionam a forma de votação da derrubada dos vetos.

Pedido do Rio de Janeiro

A petição do Rio foi assinada por Cabral, pela procuradora-geral do Estado, Lúcia Léa Tavares,  e pelo procurador Luís Roberto Barroso, advogado constitucionalista. Barrosojá havia afirmado ao G1 que questionaria toda a lei, não somente a mudança em contratos em vigor como era esperado.

A ADI protocolada pelo Rio argumenta, em 51 páginas, que a nova redistribuição fere vários princípios constitucionais: direito adquirido (em relação a mudanças nos contratos em vigor); segurança jurídica (prejudica receitas comprometidas); ato jurídico perfeito (contratos assinados com base na previsão de recebimento de recursos oriundos dos royalties) e responsabilidade fiscal (produziria desequilíbio orçamentário).

"A modificação drástica e súbita do sistema de distribuição das participações governamentais, sobretudo para alcançar as concessões já existentes, produziria um desequilíbrio orçamentário dramático e impediria o cumprimento de inúmeras obrigações constitucionais", afirma a ação.

Sérgio Cabral anunciou na semana passada, após a derrubada dos vetos que entraria com ação no STF e que estavam suspensos parte dos pagamentos do Rio até que a Corte decida. O ministro do STF Gilmar Mendeschegou a criticar pressões à corte.

No processo enviado ao Supremo, o Rio afirma que a mudança mesmo nos contratos futuros é inconstitucional porque coloca "no centro das preocupações, não os entes produtores, como determina a Constituição, e sim os estados que não sofrem os impactos e os riscos asssociados à exploração de petróleo". A petição afirma que a mudança seria "punição duplamente injusta" aos moradores de estados produtores porque pode haver piora dos serviços públicos com a queda de receitas.

O texto afirma também que, durante o diálogo para o texto da Constituição, foi feito um acordo para que o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é cobrado na origem (onde se faz a compra do produto) fosse feito no estado de destino (para onde o item foi levado) em relação ao petróleo como compensação aos não produtores.

"Os dispositivos aqui questionados caracterizam uma versão piorada da guerra fiscal, já que travada no plano da legislação federal, com apropriação de recursos alheios. [...] A busca voraz por recursos, sem atenção aos custos morais e jurídicos, constitui uma ladeira escorregadia", afirma o processo.

Pedido do Espírito Santo

Em petição de 148 páginas assinada pela Procuradoria Geral do Espírito Santo, Renato Casagrande questiona a nova divisão tanto para contratos em vigor, o que havia sido vetado por Dilma, quanto para a redistribuição nos futuros campos. O governador argumenta que isso vai favorecer estados e municípios não afetados com a produção de petróleo. Para Casagrande, a mudança na divisão é inconstitucional.

"A aplicação conjugada desses dispositivos legais resultará na destinação da maior parte dos royalties e participações [...] a unidades federadas que não são impactadas pelo exercício dessa atividade econômica", argumenta, ao pedir a inconstitucionalidade para a redistribuição nos contratos futuros.

Ainda segundo a ação, a lei publicada mostra "incidência dessa nova opção política sobre operações relativas a áreas já licitadas". "Por induzirem tais efeitos, os dispositivos legais violam regras e princípios insculpidos na Carta de 1988", afirma o processo.

Julgamento no STF

Tanto o Rio de Janeiro quanto o Espírito Santo pedem cautelar (decisão provisória) para suspender os efeitos da redisribuição dos royalties até que o plenário do Supremo julgue o caso. Medida cautelar em ADI não pode ser tomada monocraticamente por um ministro. Precisa ser decidida pelo plenário.

A ação do Espírito Santo pede que o STF estabeleça que, enquanto não for editada nova norma sobre a divisão, prossigam as regras atuais.

Já o Rio afirma que, caso o Supremo não derrube a redistribuição para os contratos futuros, que pelo menos considere ilegal as mudanças em contratos em vigor. "Por fim, e também por eventualidade, caso não se entenda viável a declaração de inconstitucionalidade postulada, o requerente pede que seja reconhecida a invalidade da aplicação das novas regras de distribuição às concessões celebradas na vigência da legislação anterior."

Derrubada do vetoNo último dia 7, após sessão tumultuada do Congresso, senadores e deputados derrubaram todos os 142 dispositivos vetados pela presidente na nova lei. Com isso, alteraram o sistema de distribuição dos tributos da exploração petrolífera de contratos em vigor.

A nova legislação prevê um rateio mais igualitário dos royalties do petróleo entre estados e municípios; a derrubada dos vetos estende a nova divisão para blocos atualmente em operação. Os royalties são tributos pagos ao governo federal pelas empresas que exploram petróleo como compensação por possíveis danos ambientais causados pela extração. Participação especial é reparação ligada a grandes campos de extração, como da camada pré-sal descoberta na costa brasileira recentemente.

Antes mesmo de o Congresso rejeitar as alterações feitas pela presidente, Dilma afirmou, em entrevista no dia 5 de março, que seria "obrigada" a acatar a decisão dos parlamentares.

"Nós vivemos em uma democracia, sabe? O que o Congresso decidir, é que vai estar decidido. Essa era a minha intenção [vetar os dispositivos]. Agora, o Congresso vai avaliar isso. Se o Congresso resolver, eu lamento muito, mas se o Congresso resolver também não considerar os contratos já feitos, aí eu serei obrigada a seguir. Como eu disse, a gente não tem que gostar das leis, a gente tem de aplicá-las", afirmou na ocasião.

Redistribuição

A nova proposta de redistribuição dos tributos do petróleo – royalties e participação especial – entre União, estados e municípios, aumenta repasse de dinheiro para estados e municípios não produtores e diminui a parcela destinada aos estados e municípios onde há extração.

Hoje, a parte dos royalties destinada a estados e municípios sem extração é de 7% e 1,75%, respectivamente. Agora, segundo a nova lei, tanto estados como municípios passarão a receber 21%. Em 2020, a parcela aumentaria para 27% do total arrecadado pela União.

Estados produtores de petróleo, que hoje recebem 26% do dinheiro, teriam a fatia reduzida para 20% em 2013. Os municípios com extração passarão dos atuais 26,25% para 15%, em 2013, chegando a 4%, em 2020.

No entanto, estados e municípios não produtores deverão esperar pelo menos dois meses para se beneficiar das novas regras de divisão dos recursos do petróleo.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o pagamento de royalties aos estados e municípios é mensal, mas há uma defasagem de dois meses entre extração e distribuição dos recursos. Os percentuais pagos em março, por exemplo, são referentes à extração de petróleo realizada em janeiro.

A agência informou ao G1 que vai decidir se efetua os pagamentos de acordo com a nova regra no mesmo mês em que a derrubada dos vetos for publicada ou dois meses depois. De acordo com a assessoria da agência, um parecer será elaborado pela procuradoria da ANP.

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