Páginas

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

RC diz que união de Campos e Marina marca mudança na política do país

Partido Popular Socialista entra oficialmente na aliança com o PSB durante encontro nacional

O governador Ricardo Coutinho (PSB) disse nesta terça-feira (4) que a união do PSB com o Rede representa uma mudança histórica na política brasileira. Coutinho participou da solenidade onde o presidente Nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a fundadora da Rede Sustentabilidade, ex-senadora Marina Silva, lançaram, as diretrizes para o programa de governo da aliança programática PSB-REDE

“A candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva representa um diálogo do presente do com futuro do Brasil, superando a velha dicotomia da disputa entre presente e passado que dominou a cena política brasileira nas últimas eleições”, disse Ricardo Coutinho.

PPS e PSB unidos 2014: Carlos Siqueira, primeiro secretário nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), anunciou durante o evento desta terça-feira que o Partido Popular Socialista (PPS) faz, oficialmente, parte da aliança PSB-REDE. O encontro contou com a presença do presidente Nacional do PPS, deputado Roberto Freire.

Na Paraíba, O PPS é comandado pelo vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, ex-aliado de Ricardo.

O primeiro secretário do PSB destacou a trajetória particular que teve ao lado do deputado. Além de ser importante a oficialização do PPS na caminhada ao lado do PSB e da REDE, o peso que essas alianças trazem para o futuro do país, Siqueira explicou que há anos votou em Roberto Freire para deputado e nunca se arrependeu. Agregou qualidades diversas ao presidente do PPS, como honestidade e trabalho.

Roberto Freire agradeceu pela forte apresentação “uma apresentação desta nos mostra que estamos e casa”. E explicou que, antes de virem ao evento na Câmara dos Deputados, o PPS recebeu Eduardo Campos – presidente Nacional do PSB e governador de Pernambuco, Marina Silva – fundadora da REDE, Carlos Siqueira e outros políticos na sede Nacional de seu Partido, em Brasília (DF), para oficializar a união dos Partidos.

“Estamos chegando agora, recebemos o documento com as diretrizes, que o poeta aqui dissecou muito bem, até dispensando outras apresentações, eu acho que será a grande apresentação que esse documento terá. Mas ele tem que preparar outra poesia, pois nós vamos participar junto ao PSB e a REDE de um programa político”, disse Roberto Freire sobre a recém-aliança entre PSB e PPS.

O deputado explicou ainda que a trajetória do PSB e a do PPS é de longa data, mesmo sem aliança, os dois partidos caminhavam em direção ao mesmo objetivo, um país ideal para todos os brasileiros e não somente classe alta.

“Nós não estamos aqui como adventistas, nós estamos como velhos parceiros de sociedade, em toda essa trajetória, que é mais do que histórica. Porque de Pernambuco vem Miguel Arraes, Gregório Bezerra e tantas disputas importantes, um governo revolucionário, que acendeu o mundo”, lembrou Roberto Freire. “Assim, nós temos toda essa longa trajetória, não há nada de diferente entre nós, se nós não estávamos juntos, não é por visão diferente, hoje nós nos encontramos”, salientou o presidente do PPS.

Sobre o projeto com as Diretrizes para a elaboração do Programa de Governo, Roberto Freire destacou a importância dos cinco eixos e seus tópicos para uma mudança que trará benefícios ao Brasil.

“É necessário ter essa consciência de um país diferente. O PPS, ao ler esse projeto, vislumbrou isso na postura da candidatura para presidente do Brasil de Eduardo Campos. Registrou a força de uma esquerda democrática, focando a democracia. Isso nos move, vai mover muito mais, essa será nossa contribuição a ele e a marina, um futuro de igualdade, de justiça e de liberdade”, concluiu Roberto Freire.

A união dos partidos significa um novo encontro de ideais, representa uma soma de ideias e visões partidárias com o mesmo foco e objetivo, uma mudança verdadeira para o Brasil.


MaisPB com PSB


Presidente do Supremo expede mandado de prisão de mais um mensaleiro do PT

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, expediu nesta terça-feira (4) o mandado de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado a 6 anos e 4 meses de prisão por peculato (desvio de dinheiro público) e corrupção no esquema do mensalão.

No julgamento do mensalão ele ainda foi condenado a outros 3 anos por lavagem de dinheiro, mas, como um recurso ainda tem que ser analisado, ele não começará a cumprir pena por este crime. Com a expedição do mandado, João Paulo deve agora se entregar às autoridades. Ele poderá se apresentar à sede da Polícia Federal ou diretamente no presídio da Papuda.

A situação de João Paulo estava indefinida desde o dia 7 de janeiro, quando o presidente do STF, Joaquim Barbosa, rejeitou dois recursos do deputado e determinou sua detenção, mas, saiu de férias sem assinar o mandado de prisão.

Durante o recesso os ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia passaram pela presidência interina da corte e também não assinaram o mandado, que não teria sequer sido enviado a seus gabinetes.

Nos últimos dias, a situação de indefinição foi criticada pelo próprio João Paulo. Ele disse que Barbosa, ao determinar sua prisão sem assinar o mandado, estaria sendo cruel. Disse ainda que faltava "civilidade, humanidade e cortesia" ao ministro.

No início da tarde de ontem, João Paulo almoçou com cerca de 30 militantes que estão acampados no estacionamento do STF em protesto contra a condenação de petistas no esquema do mensalão. Durante a refeição, agradeceu o apoio e disse que, embora "alguns queiram", a única coisa que ele não vai fazer "é ficar calado".

A declaração de João Paulo acontece na semana seguinte à do presidente do STF, Joaquim Barbosa, de que os condenados deveriam ficar no "ostracismo". Ontem, o parlamentar também havia rebatido críticas do ministro em artigo publicado na Folha.

No mês passado, na Europa, onde cumpria agenda de palestras e visitas oficiais, Barbosa criticou Cármen e Lewandowski por não terem assinado o mandado de prisão.

Da Redação com Folha

Veneziano diz que o PSDB não tem discurso para romper com Ricardo

Assim como havia feito semana passada em Guarabira, o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PMDB), disse nesta terça-feira (4), em João Pessoa, que o PSDB paraibano não tem discurso para romper com o governador Ricardo Coutinho (PSB) e lançar a pré-candidatura do senador tucano Cássio Cunha Lima ao Governo do Estado.

Pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, Veneziano disse que ficará difícil para a população paraibana assimilar bem o rompimento entre as duas legendas, já que, segundo ele, até o hoje o PSDB faz parte da gestão socialista. “Todo mundo sabe na Paraíba que o PSDB ajudou o PSB a chegar ao poder no nosso Estado. Além do mais, todos sabem que o PSDB integra o governo do PSB”, observou.

Sobre a possibilidade uma composição entre ele o senador Cássio Cunha Lima, Venezino foi enfático: “não gosto de falar em cima de hipóteses”. Para o ex-prefeito, “primeiro o PSDB precisa vir a público e se desculpar por ter sido responsável pela eleição do governador”.

Nos últimos dias, tem se intensificado as especulações em torno de uma provável aliança entre Veneziano e Cássio para as eleições deste ano na Paraíba. Deputados do PMDB, como Trócolli Júnior, têm declarado que a legenda peemedebista poderia até abrir mão da candidatura do ex-prefeito campinense para apoiar o senador tucano. O ‘cabeludo’, contudo, descarta essa possibilidade.
As declarações de Veneziano foram dadas durante entrevista concedida à Rádio Arapuan FM.
Por Fábio Augusto
Paraíba Já

Em Brasília, PPS fecha com PSB e Ricardo dispara: “Eduardo e Marina superam a velha dicotomia da disputa no Brasil”

De mãos dadas, o governador Eduardo Campos e a ex-ministra Marina Silva, referendados pelo PSB e pela Rede, discutiram nesta terça-feira, durante encontro em Brasília, os primeiros eixos para construção do programa de governo que ambos vão sugerir para o Brasil na disputa presidencial desse ano. O governador Ricardo Coutinho participou do encontro ao lado de outras lideranças nacionais do PSB.
Ricardo referendou os eixos discutidos no encontro e declarou que a aliança Eduardo e Marina representam uma ruptura na disputa recorrente entre PT e PSDB em plano nacional. “A candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva representa um diálogo do presente do com futuro do Brasil, superando a velha dicotomia da disputa entre presente e passado que dominou a cena política brasileira nas últimas eleições”, declarou.
O encontrou contou ainda com a presença do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP). O partido formalizou apoio ao projeto de Eduardo Campos. “O PPS já está conosco. Roberto Freire muito nos alegra com sua presença e seu apoio”, declarou o primeiro secretário do PSB, Carlos Siqueira.
As Diretrizes discutidas pelo PSB/Rede são formadas por cinco eixos. São eles: Estado e a Democracia de alta intensidade; Economia para o desenvolvimento sustentável; Educação, cultura e inovação; Políticas sociais e qualidade de vida, Novo urbanismo e o pacto pela vida.

Luistorres