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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Aguiar, Itaporanga e Piancó foram contempladas com ambulâncias e equipamentos de informática, foi assinado também o convênio com o hospital de Igaracy.

O governador Ricardo Coutinho (PSB) entregou nesta quarta-feira (18) vinte ambulâncias - dez do tipo suporte básico e dez do tipo suporte avançado - para vários municípios, dentre os quais: Aguiar, Piancó e Itaporanga. Além das ambulâncias foram entregues equipamentos de informática e mobiliário destinados a equipar as Centrais de Regulação Municipal, bem como, foi assinado convênio com a Fundação Hospitalar ao Trabalhador de Igaracy, valor é de R$ 384 mil.

Na foto acima o Dr. Leonardo Cabral, que faz excelente trabalho a frente do Hospital Distrital de Aguiar, cuja ambulância o mesmo já encaminhou e está a disposição da população do Aguiar.

Blog do Beto com Ricardo Pereira  

CASO CACHOEIRA - “Não estou em busca de holofotes”, diz Cássio depois de compor CPI que vai investigar esquema de corrupção

Senador paraibano integra CPI com outros quatro parlamentares 

“Não estou em busca de holofotes. Vou pautar minha atuação com parcimônia e ponderação”. A afirmação é do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), indicado pelo partido no Senado Federal para compor a CPI destinada a investigar as ligações de parlamentares e empresários com Carlinhos Cachoeira. Em rápida sessão realizada no final da manhã desta quinta-feira (19), o Congresso Nacional formalizou sua criação. “Espero que não tentem usar a CPI para uso político, para perseguir pessoas ou partidos. Nossa tarefa é investigar e buscar a verdade”, frisou o senador Cássio Cunha Lima.

Com a formalização do ato de criação da CPMI (que contou com apoio de mais de 70 senadores e de 360 deputados), abre-se o prazo de cinco dias para os partidos indicarem os 15 senadores e os 15 deputados federais integrantes do colegiado, com igual número de suplentes. Do total de 30 titulares, a oposição tem direito a sete vagas. A vice-presidente do Congresso, Rose de Freitas (PMDB-ES) convocou sessão conjunta para a próxima terça-feira (24), às 19h30, para apresentação dos membros da comissão. Essa também é a data-limite para a indicação dos nomes pelas bancadas partidárias.

Os representantes da oposição na CPMI já foram definidos: os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), Álvaro Dias (PSDB-PR), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Jayme Campos (DEM-MT), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).Na primeira reunião da CPMI, será eleito o presidente do colegiado e indicado o seu relator. A comissão tem o prazo de 180 dias, com possibilidade de prorrogação, para concluir os trabalhos.

Pelo requerimento, o objeto da CPMI é investigar as práticas criminosas desvendadas pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, com o envolvimento de Cachoeira e agentes públicos e privados. A comissão também vai apurar o esquema de interceptação e monitoramento de comunicações feito pelo contraventor.

Segundo a Constituição, uma CPI tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais e pode, por exemplo, ouvir testemunhas, investigados e indiciados, requisitar informações e documentos sigilosos a instituições financeiras, além de quebrar os sigilos bancário, fiscal e de dados. Ao término das investigações, as conclusões devem ser encaminhadas ao Ministério Público.



MaisPB com Assessoria 

 

Carlos Ayres Britto assume a presidência do Supremo


BRASÍLIA - O ministro Carlos Ayres Britto assumiu nesta quinta-feira (19) a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele substitui o ministro Cezar Peluso no cargo.

Nascido em 1942, em Propriá, no Sergipe, Ayres Britto completa 70 anos em novembro deste ano, quando obrigatoriamente terá que se aposentar. Com isso, deverá cumprir um mandato curto na Corte, de apenas sete meses.

Formado em direito pela UFS (Universidade Federal do Sergipe), atuou como advogado entre 1967 e 2002. Também trabalhou como professor na UFS e na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica). Entre outros cargos que exerceu em sua carreira, foi Consultor-Geral do Estado de Sergipe, procurador do Tribunal de Contas do Estado e procurador-geral de Justiça.

Ayres Britto integra a Academia Brasileira de Letras Jurídicas e a Academia Sergipana de Letras.

Em 1990, Britto concorreu à vaga de deputado federal pelo PT, mas perdeu a eleição; em 2002, ele tentou concorrer ao Senado, mas foi impedido pelo partido. No ano seguinte, porém, ele foi indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir um lugar no STF na vaga do então ministro Ilmar Galvão, que estava se aposentando. A posse foi realizada em 25 de junho de 2003.

No Supremo, conhecido como uma das vozes mais liberais da Corte, Britto foi relator de projetos polêmicos, entre os quais a demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, a liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias, a extinção da Lei de Imprensa e a união estável de casais gays.

Entre maio de 2008 e abril de 2010, presidiu o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sucedendo Marco Aurélio Mello e sendo substituído por Ricardo Lewandowski.

Entre os julgamentos importantes que ele deve enfrentar na presidência do Supremo está o caso do mensalão, suposto esquema de pagamento a parlamentares para votarem a favor do governo. O caso está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo.

Em entrevista ao programa "Poder e Política", na semana passada, Ayres Britto avaliou que se o julgamento do mensalão não for concluído até 30 de junho, ficará para o ano que vem.

paraibaja