General no PSD, partido que ajudou a montar na Paraíba e comanda
atualmente, o vice-governador Rômulo Gouveia, ex-tucano, pode estar se
encaminhando para virar soldado no PSB, partido do governador Ricardo
Coutinho.
Loucura?
Então, caro leitor, você não viu ainda a tese do secretário-geral
do PSD, Saulo Queiroz, admitindo fusão da legenda com o PSB, caso o
Tribunal Superior Eleitoral decida que o partido criado por Kassab
(Gilberto, prefeito de São Paulo) não terá tempo de televisão nas
eleições de 2012.
A fusão seria, então, uma forma de sobrevivência. E faria com que
Rômulo Gouveia, que deixou o PSDB por não ter espaço na briga entre
Cássio e Cícero, ficasse, novamente, sem uma legenda nas mãos e passasse
a ter que seguir, mesmo com certo valor, o papel de oficial de menor
patente no “coletivo socialista”.
Pra quem não se lembra, a tese de união com o PSB de Eduardo
Campos, estava na origem da criação do PSD, mas não acabou prosperando.
Para Queiroz, as duas silgas mantêm parceria “extremamente
gratificante”.
“Se o partido (PSD) não tiver tempo de TV, temos que nos reunir
rapidamente, Não se pode descartar hipótese de fusão com o PSB. É um
jeito de tentar sobreviver”, disse Queiroz à Folha de São Paulo, neste
domingo.
O Tempo de TV é determinado com base na representação dos partidos
na Câmara Federal. Como o PSD foi criado depois das eleições de 2010,
não elegeu ninguém, apenas filou depois. O partido luta para que os
novos filiados sirvam como cálculo em favor do PSD.
Sem tempo de TV, o PSD sofrerá os efeitos de cara, com retirada de
candidaturas a prefeito, debandada de políticos de olho nas eleições de
2014 e, principalmente, com a desvalorização nas negociações eleitorais
deste ano.
Pra Rômulo, além da queda, coice.
Luís Tôrres
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