Nenhum investimento conservador é tão rentável quanto caderneta no curto prazo
Se você tem até R$ 50 mil, quer aplicar sem riscos, pode usar esse
dinheiro no curto prazo e está em dúvida se coloca o dinheiro na
poupança depois das mudanças
anunciadas pelo governo, não tenha dúvidas: pode investir na caderneta,
que ainda é mais vantajosa. A recomendação é de economistas ouvidos
pelo R7.
Mesmo com a alteração do rendimento, que será vinculado à taxa básica de juros quando esta atingir 8,5% ao ano ou menos, a poupança não tem a cobrança da taxa de administração, pelos bancos, e do imposto de renda, pelo governo. Portanto, o pequeno investidor ainda ganha mais colocando a grana na mais tradicional forma de investimento do País — a caderneta de poupança.
O vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira, explica que quem tinha dinheiro aplicado na poupança até a última quinta-feira (3), não deve mexer na grana. Já quem aplicou a partir de sexta-feira (4), também saiu ganhando, só que um pouco menos.
— É melhor aplicar até R$ 50 mil na nova poupança porque, até esse valor, temos pequenos poupadores. Se ele for para o fundo de investimento, vai ter taxa de administração. Agora, para quem quer aplicar mais de R$ 50 mil, é possível arrumar taxas de administração mais baixas nos bancos, o que dá um retorno maior. Para pequenos valores, portanto, melhor deixar o dinheiro na poupança.
O professor de finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas) Samy Dana destaca também que, no curto prazo, a poupança também leva vantagem por causa da cobrança de impostos e taxas nos outros investimentos.
— Até seis meses, a poupança vai ser melhor que os títulos públicos por conta das alíquotas, considerando custos de transação, imposto de renda, enfim, tudo, porque as pessoas têm mania de não considerar essas coisas. Só que o imposto no Brasil é o diferencia a poupança de um título público, por exemplo. A alíquota de Imposto de Renda é regressiva [nos fundos] e a poupança não paga IR.
Mesmo com a alteração do rendimento, que será vinculado à taxa básica de juros quando esta atingir 8,5% ao ano ou menos, a poupança não tem a cobrança da taxa de administração, pelos bancos, e do imposto de renda, pelo governo. Portanto, o pequeno investidor ainda ganha mais colocando a grana na mais tradicional forma de investimento do País — a caderneta de poupança.
O vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira, explica que quem tinha dinheiro aplicado na poupança até a última quinta-feira (3), não deve mexer na grana. Já quem aplicou a partir de sexta-feira (4), também saiu ganhando, só que um pouco menos.
— É melhor aplicar até R$ 50 mil na nova poupança porque, até esse valor, temos pequenos poupadores. Se ele for para o fundo de investimento, vai ter taxa de administração. Agora, para quem quer aplicar mais de R$ 50 mil, é possível arrumar taxas de administração mais baixas nos bancos, o que dá um retorno maior. Para pequenos valores, portanto, melhor deixar o dinheiro na poupança.
O professor de finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas) Samy Dana destaca também que, no curto prazo, a poupança também leva vantagem por causa da cobrança de impostos e taxas nos outros investimentos.
— Até seis meses, a poupança vai ser melhor que os títulos públicos por conta das alíquotas, considerando custos de transação, imposto de renda, enfim, tudo, porque as pessoas têm mania de não considerar essas coisas. Só que o imposto no Brasil é o diferencia a poupança de um título público, por exemplo. A alíquota de Imposto de Renda é regressiva [nos fundos] e a poupança não paga IR.
A poupança compensa, ainda que com o rendimento menor, porque a
diferença no bolso do brasileiro será muito pequena, explica Oliveira.
— A curto prazo, o brasileiro pode ficar tranquilo porque tanto as aplicações antigas como as novas na poupança vão render quase a mesma coisa. Se a gente tivesse agora 8,5% de juros ao ano, as cadernetas antigas renderiam 0,54% de juros, e as novas renderiam 0,52%.
Para exemplificar, uma aplicação de R$ 10 mil feira antes da sexta-feira na poupança renderia, ao final de um mês, R$ 54. Já a mesma grana aplicada na sexta-feira em diante renderia R$ 52, ou seja, uma diferença de R$ 2.
Vale lembrar, no entanto, que a taxa básica de juros (Selic) ainda está em 9% ao ano, ou seja, tudo o que se falou sobre o rendimento da poupança ainda não vale. A expectativa do mercado, porém, é de que a Selic caia a 8,5% ao ano já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para o fim de maio.
— A curto prazo, o brasileiro pode ficar tranquilo porque tanto as aplicações antigas como as novas na poupança vão render quase a mesma coisa. Se a gente tivesse agora 8,5% de juros ao ano, as cadernetas antigas renderiam 0,54% de juros, e as novas renderiam 0,52%.
Para exemplificar, uma aplicação de R$ 10 mil feira antes da sexta-feira na poupança renderia, ao final de um mês, R$ 54. Já a mesma grana aplicada na sexta-feira em diante renderia R$ 52, ou seja, uma diferença de R$ 2.
Vale lembrar, no entanto, que a taxa básica de juros (Selic) ainda está em 9% ao ano, ou seja, tudo o que se falou sobre o rendimento da poupança ainda não vale. A expectativa do mercado, porém, é de que a Selic caia a 8,5% ao ano já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para o fim de maio.
R7
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