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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

José Serra poderia estar procurando partido para disputar presidência em 2014


O deputado pernambucano Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB reafirmou a candidatura do senador mineiro Aécio Neves para a Presidência da República em 2014, independentemente das pretensões políticas do ex-governador paulista José Serra.
Serra estaria pensando em sair do PSDB para buscar uma legenda para tentar disputar mais uma vez o cargo máximo do Poder Executivo Nacional. Entre os partidos estudados pelo ex-senador estaria o PPS, ou ainda outra legenda oriunda da fusão do PPS com outras siglas menores, o que permitiria a filiação de políticos sem risco de perda de mandato.
Segundo Guerra, neste momento, o Brasil precisa que Aécio seja candidato, e em maio ele deverá ser eleito presidente do PSDB. "Aécio deve ser o presidente do nosso partido. O Brasil precisa da sua candidatura neste momento", afirmou.
Sobre a possível saída de Serra, Guerra afirma não ter conversado com o ex-prefeito de São Paulo sobre isso. "Desconheço esse assunto. Serra não me falou em trocar de partido. Ele falou em ficar uns dias pensando na política e no Brasil. Sempre imagino o Serra, satisfeito ou contrariado, dentro do PSDB", disse.
Um dos articuladores da campanha de Aécio, o presidente do PSDB de Minas, Marcus Pestana, afirma que "a percepção majoritária no PSDB é pela necessidade de renovar e apresentar propostas com olho no futuro."
"Nove entre dez tucanos enxergam no Aécio o líder desse novo ciclo."
A exemplo de Guerra, Pestana lançou dúvidas sobre a real disposição de Serra deixar o PSDB. Ele afirma que só a permanência do tucano no partido é coerente com sua história.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também disse não acreditar que Serra vá deixar o partido.
"Não acredito nisso. O Serra é um dos fundadores do PSDB, um dos melhores quadros do partido. Acho que o caminho do Serra é cada vez mais PSDB", afirmou ontem.
No comando do PSDB, a avaliação é a de que Serra tenta aumentar seu "valor de mercado" ao ensaiar a saída.
Tucanos lembram que o PPS não oferece estrutura para uma campanha presidencial. Sem palanque sólido, Serra corre o risco de desaparecer na corrida presidencial.
Para tucanos, sem ter muito para onde ir além do PPS, Serra terá dificuldades de arregimentar aliados para seu projeto político.
Líder do PSDB na Câmara, o deputado Bruno Araújo (PE) diz que Serra será uma "agente fundamental" para o sucesso do partido na eleição do ano que vem.

Paraíba Já com AF

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