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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Daniella propõe campanhas contra o “oxi” Paraíba

A deputada Daniella Ribeiro, líder do PP, apresentou projeto de lei de número 351/2011, na Assembleia Legislativa da Paraíba, que institui campanhas de prevenção aos malefícios do consumo de “oxi” e demais drogas e dá outras providências.

Assim, fica instituída a realização de campanhas de prevenção aos malefícios do consumo de “oxi” e demais drogas. Considera-se “oxi” (“oxidado”) a mistura de base de cal, cocaína, permanganato de potássio e combustível.

As campanhas serão desenvolvidas nos órgãos de comunicação do Estado. O Governo se utilizará da mídia institucional no seu Portal na Internet, no Jornal A União, na Rádio Tabajara, com slogans prevenindo contra o uso das drogas, e com mensagens nos contracheques dos servidores. O Poder Executivo regulamentará a presente matéria. As eventuais despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão a conta de dotações orçamentárias próprias, consignadas no orçamento vigente, e suplementadas se necessário.

Segundo Daniella esta iniciativa objetiva beneficiar principalmente as crianças, os jovens, e a sociedade como um todo. Infelizmente muitos estão sendo vítimas das drogas, e ultimamente por uma conhecida por “oxi” (“oxidado”) uma a mistura de base de cal virgem, cocaína, ácido sulfúrico permanganato de potássio e combustível, como querosene, gasolina, diesel ou solução de bateria.

O Oxi vem causando devastação na população. Se a dependência química em relação à cocaína já é um problema seríssimo, o uso do oxi quase sempre desencadeia o consumo de álcool – cachaça, cerveja ou até mesmo o álcool de farmácia.

No começo o dependente químico em oxi parece sentir uma sensação de euforia, de ânimo. Depois vem o medo, a mania de perseguição, a paranóia. A droga só dá “barato” no momento em que está sendo consumida, e cada pedra dura cerca de 15 minutos. Para perpetuar o “barato”, o álcool serve de alívio entre uma dose e outra, num ritual que se alonga por mais de 6 horas, geralmente à noite.

Para conseguir mais droga e dar fim a “fissura”, é comum que os usuários se entregarem a pequenos roubos e à prostituição, o que os torna mais vulneráveis à AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis.

Vendido em pedras que podem ser mais amareladas ou mais brancas, dependendo da quantidade de querosene ou cal virgem, respectivamente – o grande apelo do oxi é justamente o seu preço: enquanto a mescla custa de 5 a 10 reais uma trouxinha que serve três cigarros, o oxi é vendido de dois a cinco reais por cinco pedras. “É uma droga popular, inegavelmente, mas dependendo do período o preço aumenta: se é época de chuva, se a polícia intensifica mais a vigilância, explica.

Além dos problemas sociais que claramente empurram esses jovens para o uso da droga, a proximidade com o comércio ilegal também abre as portas.

Os problemas sociais claramente empurram esses jovens para o uso da droga, a proximidade com o comércio ilegal também abre as portas. Muitos deles sofrem a influência de amigos que consomem ou estão envolvidos com o tráfico. Mas a maior questão do oxi é que ela é uma droga mais rápida, causa um efeito mais forte.

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