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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quem tem medo da CPI do Trauma?

A CPI do Trauma proposta pelo deputado Tião Gomes (PSL) assusta a oposição porque ela revela que o hospital existia antes do dia 1º de janeiro de 2011. E que essa existência passada também não traz tão boas lembranças assim. E, ainda por cima, sugerem mexer num armário cheio de fantasmas revestidos de indícios de suspeição no uso das verbas destinadas ao Trauma.

Além do célebre caso da “furadeira”, a CPI se propõe a investigar operação financeiras suspeitas, uso inadequados de equipamentos e relações trabalhistas ilegais eventual realizadas nas gestões anteriores do Trauma da Capital.

A CPI do Trauma, por exemplo, vai querer saber onde estão os R$ 2 milhões de medicamentos faturados no dia 28 de dezembro de 2010, já que o hospital precisou recorrer à prefeitura para funcionar nos primeiro mês da atual gestão.
Vai querer saber ainda do que realmente se trata a compra no valor de R$ 6 milhões à empresa Aga Med Comércio Representação e Assistência Técnica Médico-Hospitalr LTda sem discriminação exata do produto (vide documento), conforme se exige. E ainda porque a referida empresa continuou ganhando R$ 32 mil por mês para manutenção de duas câmaras hiperbólicas (que auxiliam na respiração de pacientes com queimaduras graves) sem uso desde 2009.

Vai querer saber também porque alguns médicos tinham três vínculos no Hospital de Trauma, recebendo salários acima de R$ 50 mil.
É por tudo isso que a CPI do Trauma proposta por Tião tem incomodado a oposição como uma furadeira perfurando o cérebro de alguém.

Para aumentar click em cima da figura.


Luistorres

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