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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Procura-se uma bússola: aprovação das gestões de Agra e RC confunde oposição

A Rede Paraíba de Comunicação anda às turras com as gestões do PSB no Estado e na prefeitura de João Pessoa. Isso não é surpresa pra ninguém. Dentro do sistema, fala-se mal da atual gestão de dia até à noite.

Que surpresa pra oposição, portanto, acordar de manhã fustigada por números de pesquisa contratada pelo Jornal da Paraíba apontando uma aprovação de Luciano Agra em 51% e de Ricardo Coutinho em 52%.

Assim como acontece com fatos inesperados, depois do susto, a celeuma. Como questionar a pesquisa se ela traz, na disputa eleitoral em João Pessoa, o senador Cícero Lucena na frente?

Como questionar os números se, para tal, seria preciso atacar a credibilidade de uma rede que hoje optou por dizer a desconstruir a gestão socialista, algo vantajoso para a oposição?

Como baratas tontas, oposicionistas correram de um lado pro outro no resultado da consulta pra tentar extrair dela algo menos positivo para Agra e Ricardo. Descobriram que estavam num labirinto.

Pior do que isso foi descobrir que toda a pancadaria e conflitos registrados contra Agra e Ricardo não foram suficientes para fazer com que metade da população de João Pessoa dissesse não para ambos.

É como se todo o esforço não estivesse surtindo efeito. E olhe que, no caso do governo do Estado, ainda não se pode falar em publicidade institucional.

Assusta também aos mais esclarecidos o fato de saberem que, segundo estatísticas, todo gestor com aprovação de mais de 50% da administração tem mais chances de reeleição que a oposição.

No caso de Ricardo Coutinho, a leitura é ainda mais assustadora. É indiscutível a fase dura em que o governo enfrentou e ainda enfrenta. E, mesmo assim, os números retrataram o desgaste tão propagado.

Na guerra, então, da comunicação, a oposição percebe que vai precisar fazer mais do que tem feito se quiser imprimir um retrato de caos administrativo, com vistas às eleições de 2012.

Combinar o discurso com o povo é um bom começo.

Luís Tôrres

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