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quinta-feira, 14 de junho de 2012

RC revela otimismo com interesse de espanhóis em fechar negócios na PB



É natural que sempre se tente imprimir um quê de inutilidade nas viagens internacionais do governante ao qual se faz oposição. O governante que recear tais acusações não sairá de casa. Sequer do próprio estado. Mas se a lógica é incluir o estado na rota dos investimentos globalizados alguém tem que vendê-lo lá fora. E ninguém faz isso melhor que o principal chefe do Executivo.
 
Na viagem a Espanha, o governador Ricardo Coutinho revelou otimismo quanto aos contatos fechados comempresários espanhóis. Além de audiência com o presidente da Catalunha, Arthur Más, ele esteve em jantar oferecido pela Câmara de Comércio Brasil – Catalunha com 32 empresários, que tiveram acesso as oportunidades no turismo, cimento, tecnologia e no Porto de Cabedelo.
 
Se tais contatos resultarão em investimentos imediatos ou daqui a dez anos é outra coisa. O fato é que para vender é preciso oferecer e para oferecer é preciso estar onde quem tem capital. Porque no mundo dos negócios se corre atrás do dinheiro e não o contrário.
 
“Estamos nos movimentando bem, de uma forma nova para o Estado, indo em busca de abrir portas, algumas delas só entrarão, talvez, em oito, dez anos, quando nem mais serei governador. Mas estou preparando uma Paraíba que, inevitavelmente, as gerações futuras terão mais chances e oportunidades”, declarou Ricardo, direto da Espanha.
 
De fato, quem não vive diretamente do serviço público, torce para que a cada viagem internacional feita pelo governador ou seus auxiliares, a Paraíba fique um pouquinho mais perto da rota do desenvolvimento e longe da dependência do poder público.
 
Viajar para manter contatos fora da Paraíba deveria ser uma obrigação legal do governador no exercício do mandato. Deveria estar no artigo dos deveres do Chefe Público.
 
Nenhum estado sai do canto se o seu chefe ficar plantado como poste.
 
Luís Tôrres

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