Fui me despedir de um amigo de infância que não via fazia 40 anos. Djalma Rosas, filho de João Rosas, dos tempos de antigamente, morreu aos 62 anos aqui em João Pessoa, e, por incrível que pareça, mesmo morando na mesma cidade, nunca nos avistamos. A última imagem que trago dele ainda é aquela dos idos de 60/70, quando jovens habitávamos a terrinha sertaneja de Princesa, participávamos dos assustados, namorávamos as inocentes moçoilas do lugar e sonhávamos com um mundo cheio de belas aventuras e imortais conquistas.
Não cheguei a vê-lo deitado no caixão. O seu corpo descia à terra do Santa Catarina quando me aproximei do pequeno grupo que o levou ao derradeiro abrigo. Hildebrando, Edivaldo, os filhos dele, os filhos dos irmãos e alguns amigos de fé o acompanharam nessa viagem derradeira que todos faremos um dia.
Djalma morreu de infarto fulminante, logo após almoçar na segunda-feira, na casa da irmã. Ainda foi socorrido, mas nada puderam fazer. Deus chegou primeiro e o levou para habitar um lugar menos ruim do que esse daqui. Que descanse em paz e leve a nossa saudade.
Tiãolucena
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