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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Após abandonar condição de suplente, ‘titular’ põe as cartas na mesa e se declara oposição ao Governo RC


Agora com a titularidade nas mãos, o ainda suplente de deputado federal Major Fábio, do DEM, que assume no próximo mês uma cadeira cativa no Congresso Nacional decidiu qual posição vai tomar assim que voltar ao poder – ser oposição ao Governo Ricardo Coutinho (PSB) na Paraíba.

Apesar de pertencer a uma bancada que dá sustentação ao Governo socialista, o Major deixou claro que não vai se curvar a orientação partidária e que seguirá firme com a bancada de oposição pelos próximos dois anos de mandato.

“Sou oposição a esse governo (Ricardo Coutinho) que aí está desde pequenininho. O meu partido é da base desse governo, mas eu não”, avisou.

Fábio ainda colocou as cartas na mesa e mandou um recado severo para os aliados: “Se me quiserem é assim, terão que me aguentar”, disparou.

Sobre uma possível punição por insubordinação as determinações do partido, o futuro parlamentar não demonstrou preocupação alguma e ainda arrematou: “Fique a vontade”.

Entenda

2010

Major Fábio é o primeiro suplente da coligação PSDB/DEM e será alçado a condição de titular após a renúncia do deputado federal Romero Rodrigues (PSDB), que vai deixar o Congresso para assumir a prefeitura de Campina Grande a partir do dia 01 de janeiro de 2013.

2006

Major Fábio se tornou um ícone em defesa da PEC 300, projeto que prevê um piso nacional para policiais e bombeiros de todo o país. A bandeira levantada pelo parlamentar caiu no gosto dos paraibanos que lhe conferiram mais de 70 mil votos nas eleições de 2010. Em 2006, o Major foi eleito terceiro suplente da coligação a que pertenceu e só conseguiu virar titular após inúmeros acontecimentos, entre eles, a renúncia do poeta Ronaldo Cunha Lima, a cassação do deputado Walter Brito Neto e a impossibilidade do segundo suplente Tarcísio Marcelo (PSDB) assumir a vaga na Câmara. Assim, com a vaga em aberto, o major foi a bola da vez e acabou emplacando um mandato federal, mesmo tendo recebido à epoca pouco mais de quatro mil votos.


PB Agora 

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