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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Preso pela Polícia Federal faz ameaça ao secretário de Segurança da PB


Detido diz que gestor da Segurança Pública do Estado não pisaria mais os pés na Paraíba



O secretário de Segurança do Estado da Paraíba, Claudio Lima, revelou nesta sexta-feira (9) que foi ameaçado por um dos presos pela Polícia Federal durante a ‘Operação Squadre’, desencadeada hoje nas cidades em João Pessoa, Bayeux, Santa Rita, Cabedelo, Santa Rita, Mari e Cajazeiras, na Paraíba e Recife e Petrolina, em Pernambuco.

A ameaça teria sido feita na hora da detenção aos policiais que participaram da operação e as mesmas foram repassadas ao secretário que comentou o assunto com a imprensa durante coletiva na sede da Polícia Federal pela manhã.

Claudio Lima não disse o nome do autor da ameaça, mas, afirmou que o preso declarou que o gestor da segurança estadual não colocaria mais os pés em solo paraibano. No entanto, Claudio Lima disse que não se sente intimidado com as ameaças. 

“Não quero supervalorizar essa ação porque quem é policial encara essa missão e sabe desse risco. Eu tenho certeza que isso não vai amedrontar ninguém, muito pelo contrário é um desafio ainda maior.

Entre os presos pela ‘Squadre’ estão: um major da Polícia Militar, dois capitães, um subtenente, dois sargentos, seis cabos, sendo que um faz parte do quadro de reserva, dois delegados da Polícia Civil, sete agentes da Polícia Civil e dois agentes penitenciários além de uma pessoa ligada ao Detran.

Os policiais detidos serão encaminhados para a sede da 3ª Companhia de Polícia Militar, em Cabedelo. Já os demais irão para o presídio PB 1, em João Pessoa. As investigações detectaram a existência de três grupos: um deles trabalhando com o tráfico de armas e munição formado por policiais militares, civis e particulares que estariam atuando na prática de extermínio na região metropolitana de João Pessoa.

Outro grupo trabalhava com segurança privada clandestina, sendo que esteve teria o comando de dois oficiais da Polícia Militar, que estariam agindo como proprietários de empresas que prestava o serviço a outros estabelecimentos.

O terceiro grupo engloba policiais civis e delegados que atuavam criminalmente praticando extorsão à traficantes, ex-presidiários e simulavam prisão para receber dinheiro.


Roberto Targino - com informações de Albemar Santos, da 98 FM

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